terça-feira, 27 de setembro de 2011

Jamiroquai promete mescla de hits antigos com novos arranjos


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RIO DE JANEIRO – Na “reabertura” do Rock in Rio, na próxima quinta-feira, a Cidade do Rock vai se transformar em uma imensa pista de dança para 100 mil pessoas. É o que promete Jay Kay, o vocalista e líder do Jamiroquai, uma das atrações mais aguardadas da noite, que terá ainda o Concerto Sinfônico Legião Urbana, Janelle Monáe, Ke$ha e Stevie Wonder.
“Nós sempre queremos fazer um grande show. Nosso set list atual é uma mistura de sucessos antigos com novas canções [do último álbum lançado, Rock Dust Light Star, de 2010]. A gente vem experimentando também novos arranjos em algumas faixas que nós temos certezas que os fãs do Jamiroquai no Brasil vão adorar”, afirma Jay Kay, por e-mail, em entrevista exclusiva aoMSN Entretenimento.

Formado no início dos anos 90, o Jamiroquai tornou-se o grande precursor mundial do movimento acid jazz londrino – combinando elementos da soul music, jazz, funk e hip hop. Com os dois álbuns de estreia do grupo ("Emergency On Planet Earth", de 1993, e "The Return Of The Space Cowboy") como carros-chefes, Jay Kay e sua trupe já venderam no mundo a impressionante marca de 35 milhões de discos.
Passadas duas décadas, apenas o vocalista e líder da banda permaneceu da formação original – o baterista Derrick McKenzie juntou-se ao grupo em 1994 e é o segundo integrante mais antigo. Nem por isso, esclarece Jay Kay, a banda vai deixar de transformar a Cidade do Rock em uma enorme e empolgante pista de dança para 100 mil pessoas.
“Muita coisa mudou nesses últimos 20 anos, isso é inegável. Mas o importante é que o espírito é o mesmo! Sabemos que teremos uma multidão aí, será uma festa com muita diversão, podem ter certeza. É sempre uma honra tocar no Brasil”, declara Kay, cuja última passagem pelo país foi em outubro do ano passado, num festival em São Paulo que reuniu também o Snow Patrol – os britânicos tocaram no Rock in Rio no último sábado.
A confiança transparecida na entrevista tem duas claras razões para o líder do Jamiroquai. “Sinto que há uma forte relação da dance music com a América do Sul. Claro que varia de país para país, mas quando tocamos em países latinos da Europa, por exemplo, sempre sentimos que o público é mais dançante, mais empolgante”, explica. “O Brasil tornou-se um grande mercado, com uma economia forte, é hoje um grande lugar para se tornar bem sucedido comercialmente. E a atmosfera cultural, a alegria e vontade de festejar funcionam brilhantemente com nossa música. Vocês entendem o que a gente faz”, completa. 
Kay e seu cocar: da tribo indígena "Iroquoi", com a palavra "jam", nasceu o Jamiroquai


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Por um mundo melhor?
Muito antes do discurso em prol da sustentabilidade, tão em voga no dias atuais, inclusive no slogan do próprio Rock in Rio – Por um mundo melhor, o Jamiroquai já escrevia canções, cujas letras tinham clara preocupação ambiental. O “acid jazz sustentável” esteve sempre presente em músicas como “When You Gonna Learn” (quando vocês vão aprender?) e “Emergency on Planet Earth” (emergência no planeta Terra), que na opinião de Kay Kay, 20 anos depois, ganharam também um tom de profecia.
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“A música sempre tem o poder de mudança, de força do bem, especialmente por unir as pessoas. Outro dia alguém estava me falando sobre o fato de a quantidade de peixes nos oceanos estar diminuindo drasticamente. Ou seja, os fatos estão se tornando ainda mais claros do que quando escrevi as canções nos anos 90. Não é bom do mesmo jeito”, desabafa.
Passeando no Rio de Janeiro
Vida de artista é sempre com agenda cheia, ainda mais quando a turnê passa bem longe de casa. O mesmo acontece com o Jamiroquai: inúmeros compromissos antes do show, como passagem de som, atender jornalistas etc, etc. Mas depois da apresentação, aí já é uma outra história, meu amigo.
“Ainda não decidimos o que vamos fazer por aí, estamos ansiosos, mas sempre temos compromissos, e mais compromissos, e temos que estar bem para o show, descansados. Mas sempre fazemos uma festa nossa depois de cada show, e tenho certeza que não existe lugar melhor para se divertir do que no Rio de Janeiro. Vamos sair por aí”, sentencia Jay Kay.

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