Hoje estou indicando o romance Ulisses de James Joyce
Leopold Bloom é judeu e trabalha como agenciador de anúncios para jornal, é livre pensador de cultura mediana, mas de infinita admiração pelo que supõe ser cultura, é infeliz no casamento e tem uma filha, Milly (já desperta ao sexo). É discriminado por sua delicadeza e urbanidade de trato, por sua ascendência — ora é irlandês, ora judeu, ora estrangeiro, ora cidadão do mundo, suspeito e segregado. A tristeza recorrente em sua vida, e na da esposa, é o filho varão natimorto, personagem que como rima reaparece na mente de ambos, ausência presente que impediu a felicidade do casal.
Leopold Bloom é judeu e trabalha como agenciador de anúncios para jornal, é livre pensador de cultura mediana, mas de infinita admiração pelo que supõe ser cultura, é infeliz no casamento e tem uma filha, Milly (já desperta ao sexo). É discriminado por sua delicadeza e urbanidade de trato, por sua ascendência — ora é irlandês, ora judeu, ora estrangeiro, ora cidadão do mundo, suspeito e segregado. A tristeza recorrente em sua vida, e na da esposa, é o filho varão natimorto, personagem que como rima reaparece na mente de ambos, ausência presente que impediu a felicidade do casal.
Molly é aquela que podia ou teria querido casar melhor, é a que amou o esposo e não sabe se deixou de amá-lo, é a que o trai imaginariamente, é a que, no devaneio, recapitula amores, recapitulados também pelo esposo. A contagem do casal não coincide: ela não conta os quase-casos, ele os conta em parte, mas omite, ao que parece, alguns reais casos. Molly é humaníssima — Gea Tellus, a Terra Fecunda, a Terra-Mãe —, fora educada para ser dona-de-casa, mas falha nas tarefas.
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